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AS LUAS DO SISTEMA SOLAR

As luas de Júpiter
da Nasa

As luas de Júpiter possuem um lugar especial na história do conhecimento humano. A descoberta de Galileu Galilei, em 1610, de um "sistema solar" com Júpiter como seu centro ajudou a provar que a Terra não é o centro do Universo.

Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter -Ganimedes, Io, Europa e Calisto- tornando-as os primeiros objetos celestiais descobertos com um telescópio. As naves gêmeas Voyager 1 e Voyager 2 e uma batizada de Galileu nos deram visões em close destas luas "galileanas" e descobriram muitas mais. Atualmente existem 61 luas conhecidas orbitando Júpiter.

Suspeita-se que Ganimedes, Calisto e Europa tenham oceanos de água líquida sob suas crostas de gelo. Se for verdade, Ganimedes e Calisto podem provavelmente agradecer à radioatividade natural de seus interiores rochosos por impedir o congelamento de sua água com gelo semiderretido.

Como a mais próxima das três do gigante Júpiter, Europa tem uma fonte de calor adicional. Júpiter a as outras três luas grandes sujeitam Europa a um cabo-de-guerra gravitacional que estica e aperta o satélite quase da mesma forma com que a Lua da Terra provoca as altas das marés em nossos oceanos. Isto gera enorme calor dentro da lua, que pode manter seu oceano (se houver algum) em estado líquido. Isto e onde suspeita-se que o oceano esteja localizado, a apenas poucos quilômetros abaixo da superfície gelada e suave, podem tornar Europa um dos primeiros alvos na busca por vida extraterrestre.

Io, o mais interno dos satélites galileanos e ligeiramente maior do que a Lua da Terra, passa por uma pressão gravitacional ainda maior, com "marés' de até 100 metros em sua superfície de rocha sólida. O calor friccional resultante mantém a camada de rocha abaixo da superfície de Io derretida e pressurizada, constantemente pronta para alimentar os muitos vulcões da lua.

Coberta em lava sulfurosa que a faz parecer uma pizza gigante, Io é o corpo mais ativo vulcanicamente no sistema solar. As Voyagers 1 e 2 viram nove erupções e a espaçonave Galileu avistou centenas de erupções menores. Nuvens de pó de enxofre vermelho e amarelo são lançadas 300 quilômetros no céu. Parte escapa de Io e pinta uma camada vermelha brilhante na pequena lua vizinha chamada Amaltea.

Io também contribui com fogos de artifício em Júpiter, provocando poderosas transmissões de rádio e contribuindo com auroras à medida que o planeta de giro rápido faz seu poderoso campo magnético varrer o satélite natural.

Ganimedes é a maior lua do sistema solar e é maior do que os planetas Mercúrio e Plutão. Ela apresenta dois tipos distintos de superfície -uma escura e acidentada, e outra suave e brilhante, com sulcos paralelos com centenas de metros de profundidade e milhares de quilômetros de comprimento. As áreas brilhantes mostram menos crateras de impacto, indicando um terreno bem mais novo, possivelmente recoberto pelos vulcões de gelo.

Calisto, com aproximadamente o tamanho de Mercúrio, é a terceira maior lua do sistema solar (Titã de Saturno é a segunda) e é o mais externo dos satélites galileanos. Ela é completamente coberta por crateras, apresentando mais delas do que qualquer outra lua ou planeta no sistema solar. Diferentemente de outros corpos grandes, cujas superfícies foram ao menos parcialmente recobertas, Calisto permanece como era quando foi formada há quatro bilhões de anos, durante o período de intenso bombardeio de meteoróides sofrido por todo o sistema solar.

Quatro "luas do anel" circundam Júpiter no interior da órbita de Io: Metis, Adrastea, Tebe e Amaltea, que é coberta de vermelho. À medida que meteoróides as atingem e explodem, eles soltam poeira e fragmentos de rocha que formam os anéis de Júpiter.

Muitas outras luas menores circundam Júpiter no lado externo das órbitas dos quatro satélites galileanos.


Algumas características das principais luas de Júpiter

Io:

Tipo: galineano
Raio:
1.821,6 km
Característica principal: presença de vulcões ativos.

Europa:

Tipo: galineano
Raio: 1.560 km
Característica principal: fissuras na superfície, que podem ser de rachaduras de um oceano congelado.

Ganimedes:

Tipo: galineano
Raio:
2.631,2 km
Característica principal: superfície marcada por crateras de impacto.

Calisto:

Tipo: galineano
Raio:
2.410,3 km
Característica principal: superfície marcada por muitas crateras de impacto.

Amaltéia:

Tipo: satélite interior
Raio:
134 km
Característica principal: superfície avermelhada pelas substâncias vindas das erupções de Io.

Thebe:

Tipo: satélite interior
Raio:
49,3 km
Característica principal: amorfo, como a maioria dos asteróides.

Métis:

Tipo: satélite interior
Raio:
21,5 km
Característica principal:
amorfo, como a maioria dos asteróides.

Adrastéia:

Tipo: satélite interior
Raio:
8,2 km
Característica principal:
amorfo, como a maioria dos asteróides.


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