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O SISTEMA SOLAR

Marte, o deus da guerra
da Nasa - Tradução: George El Khouri Andolfato

Marte, o planeta vermelho, inspirou saltos mirabolantes de fantasia ao longo dos séculos, bem como intenso interesse científico. Quer seja encarado como a origem de invasores hostis ao planeta Terra, sede de uma civilização moribunda ou uma desordeira colônia de mineradores no futuro, Marte oferece um terreno fértil para os escritores de ficção científica, com base nas sementes plantadas por séculos de observação científica.

Sabemos que Marte é um pequeno planeta rochoso que no passado era visto como muito semelhante à Terra. Assim como os demais planetas terrestres -Mercúrio, Vênus e Terra- teve sua superfície alterada pelo vulcanismo, impactos de outros corpos celestes, movimentos de sua crosta e efeitos atmosféricos, por exemplo tempestades de areia. O planeta tem camadas de gelo polar que crescem e recuam de acordo com a mudança das estações; áreas de solo disposto em camadas perto dos pólos marcianos sugerem que o clima do planeta mudou mais de uma vez, devido à alteração regular de sua órbita.

O tectonismo marciano - a formação e alteração da crosta planetária - difere daquele que encontramos na Terra. Enquanto as placas tectônicas terrestres deslizam e colidem umas contras as outras, ou se separam no fundo dos oceanos, as placas tectônicas marcianas parecem ser verticais, com lava quente pressionando para cima, através da camada, até a superfície. Periodicamente, grandes tempestades de areia engolfam todo o planeta. O efeito dessas tempestades é dramático, e inclui a criação de dunas gigantescas, a alteração do relevo e a criação de redemoinhos e turbilhões de areia.

Os cientistas acreditam que 3,5 bilhões de anos atrás, Marte tenha experimentado as maiores inundações já registradas no Sistema Solar. A água pode ter formado lagos ou oceanos rasos. Mas de onde veio a água dessa antiga inundação, quanto tempo ela durou, e para onde foi?

Em maio de 2002, cientistas anunciaram a descoberta de uma peça chave para o enigma: a espaçonave Mars Odyssey detectou grandes quantidades de gelo à base de água perto da superfície -o bastante para encher duas vezes o lago Michigan. O gelo se mistura com o solo apenas um metro abaixo da superfície em uma ampla área perto do pólo sul marciano. Restam muitas questões. No momento, Marte está frio demais e sua atmosfera não é densa o bastante para permitir que exista água líquida na superfície por muito tempo. Existe mais água congelada nas camadas polares, e há água suficiente para formar nuvens de gelo, mas a quantidade de água para escavar os grandes canais e planícies aluviais marcianas não está evidente na superfície -ou perto dela- hoje em dia. Imagens da espaçonave Mars Global Surveyor, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), sugerem que as reservas subterrâneas de água podem irromper na superfície, em forma de fontes. As respostas talvez estejam escondidas bem fundo, sob o solo do planeta vermelho.

Deslindar a história da água em Marte é importante para entender os antecedentes climáticos do planeta, o que ajudará na compreensão da evolução de todos os planetas, entre os quais o nosso. Acredita-se que a água seja um ingrediente vital para o início da vida; indícios de presença de água em Marte, no presente ou no passado, podem oferecer pistas sobre a existência de vida no planeta, bem como sobre o potencial de que haja vida em outras partes do universo. E, antes que os seres humanos possam viajar com segurança a Marte, precisamos saber muito mais sobre o meio ambiente do planeta, especialmente sobre a disponibilidade de recursos como a água.

Marte: dados-chaves

· Distância do Sol: 227.936.640 km
·
Raio equatorial: 3,397 x 103 km
·
Volume: 1,6314 x 1011 km3
·
Massa: 6,4185 x 1023 kg
·
Área: 1,441 x 108 km2
·
Gravidade: 3,693 m/s2
·
Temperatura: de -87 a -5 °C
·
Atmosfera: dióxido de carbono (95,32%), nitrogênio (2,7%), argônio (1,6%), oxigênio (0,13%), outros (0,25%)


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